No primeiro semestre de 2024, o Ceará registrou 2,8 mil doadores de medula óssea, um aumento em comparação a 1.905 que foram contabilizados no mesmo período de 2023. O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) atingiu 74.677 cadastros no País, um crescimento de 16 mil registros em relação ao ano passado, quando o total era de 58,308 pessoas cadastradas.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), até junho deste ano foram registrados 224 transplantes de medula óssea para pacientes brasileiros e 46 para pacientes internacionais. No ano de 2023, o Redome possibilitou 369 transplantes com doadores não aparentados no Brasil e enviou 100 produtos de doadores brasileiros para o exterior.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a importância do aumento de doadores de medula óssea ao Ministério da Saúde. “Ao fortalecer o cadastro de doadores, o SUS amplia suas possibilidades de oferecer um tratamento eficaz e gratuito a quem precisa”, informou.
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os transplantes de medula óssea são fundamentais, especialmente para pacientes que não possuem doadores compatíveis na família. A probabilidade de compatibilidade entre irmãos é de apenas 25%, sendo maior quando ambos os irmãos são filhos dos mesmos pais.
A chefe do Redome, Danielle Oliveira, destacou a relevância do Dia mundial do Doador de Medula Óssea, ressaltando a solidariedade global e a diversidade do registro brasileiro. “Ao longo de mais de 30 anos, o registro brasileiro tornou-se reconhecido por sua diversidade, graças à participação de doadores das diferentes regiões do Brasil”, esclareceu.
