Segundo levantamento do Corpo de Bombeiros Militar (CBMCE), de janeiro a agosto de 2024, a corporação apagou 670 incêndios em monturos de lixo. Essa quantidade mostra uma redução de 16,14% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, que teve 799 casos.
Romário Fernandes, capitão do Corpo de Bombeiros, explica que incêndios em monturos são aqueles colocados intencionalmente em locais com acúmulo de lixo. “Normalmente, eles acontecem na beira das vias públicas, em terrrenos baldios, em calçadas etc.”, esclarece o capitão.
No último domingo (8), aconteceu um dos casos mais recentes, quando, em Juazeiro do Norte, município da Região do Cariri, um incêndio iniciado em uma vegetação atingiu um depósito de reciclagem.
Foram necessários quase seis horas para os bombeiros controlarem as chamas, que também chegaram a atingir uma casa vizinha. Cinco cachorros foram resgatados do local. Um deles sofreu queimaduras.
“Do ponto de vista da saúde, é evidente que é perigoso. Não é recomendável queimar lixo, porque não dá para saber o que está sendo queimado”, pontua Romário.
O capitão ainda salienta que plástico e borracha, itens comuns em amontoados de lixo, são tóxicos e perigosos para a saúde. “e você queima esses materiais, eles emitem produtos que são nocivos para a saúde e, normalmente, acabam afetanto a saúde de pessoas que moram ao redor”, adiciona.
