Na manhã desta quinta-feira (8), um sargento da Polícia Militar (PM) reagiu a uma tentativa de assalto dentro de uma topique que trafegava pela BR-122, nas proximidades do município de Ibaretama, no Sertão Central do Ceará. De acordo com informações obtidas pelo Revista Central junto à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), três suspeitos — dois homens e uma mulher — se passaram por passageiros e, pouco depois de embarcarem, anunciaram o assalto, com a intenção de roubar os pertences dos demais ocupantes do veículo.
O que os criminosos não esperavam era que um dos passageiros fosse um sargento da Polícia Militar, lotado em um batalhão na capital, Fortaleza. Ao perceber a ação criminosa, o policial agiu rapidamente e reagiu ao assalto, baleando um dos suspeitos. O indivíduo ferido foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá, mas não resistiu aos ferimentos e chegou à unidade de saúde sem vida.
Os outros dois suspeitos conseguiram fugir do local, e até o momento, não foram localizados. Segundo relatos de testemunhas, o suspeito baleado estava em posse de várias munições no momento em que foi abordado pelo sargento, evidenciando que o grupo estava fortemente armado e preparado para o crime.
Ainda conforme fontes ligadas à investigação, nenhum outro passageiro ou o motorista da topique ficou ferido durante o incidente. O sargento envolvido na ação, que não sofreu ferimentos, apresentou-se formalmente às autoridades após o ocorrido e prestou depoimento sobre o caso.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Quixadá, que já iniciou diligências para localizar os outros dois suspeitos foragidos. A SSPDS-CE afirmou que todos os esforços estão sendo feitos para elucidar completamente o caso e garantir a segurança dos cidadãos.
O episódio reflete o crescente risco enfrentado por passageiros de transporte coletivo em estradas do interior do Ceará, mas também ressalta a importância da presença de agentes de segurança, mesmo que fora de serviço, para proteger a população em situações de emergência.
Fonte Revista Central.
