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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Cinzas de Clóvis Beviláqua recebem homenagens em Fortaleza e serão sepultadas em Viçosa



As cinzas de Clóvis Beviláqua e de sua esposa, a escritora Amélia de Freitas Beviláqua, retornaram ao Ceará e serão sepultadas no município de Viçosa, nesta sexta-feira, 26, às 16 horas. A data marca os 80 anos da morte do jurista cearense. No município, o sepultamento será na Praça Clóvis Beviláqua. Antes de se dirigirem a Serra de Ibiapaba, contudo, homenagens ao jurista já foram realizadas nesta quinta-feira, 25, em órgãos de Justiça em Fortaleza.

As cinzas passaram em cortejo pelo Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz; na Sede da OAB/CE, no Guararapes; bem como na Academia Cearense de Letras (ACL) e no Instituto do Ceará, no Centro.

Conforme o presidente da comissão organizadora do cortejo, professor de Direito José Luís Lira, os locais foram escolhidos a partir dos locais em que o jurista frequentou em sua última visita ao Ceará, em 1935.

“Hoje é um dia histórico! Eu era da mesma região que ele e, desde menino, via estátua dele em Viçosa e sabia de sua importância para o Direito e para o Ceará. Estamos dando a visibilidade que Beviláqua merece”, comenta. As cerimônias de homenagem contaram com participação de profissionais do judiciário cearense, mebros da família do casal, bem como estudiosos da carreira de Clóvis Beviláqua.

Nascido em Viçosa do Ceará, Clóvis Beviláqua é mais conhecido por ter sido o principal redator do Código Civil Brasileiro de 1916, primeiro código civil do Brasil. Beviláqua também escreveu diversas obras jurídicas e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira nº 14.

Clóvis Beviláqua faleceu em 1944, no Rio de Janeiro. Originalmente, seus restos mortais e de sua esposa, Amélia de Freitas Beviláqua, estavam no Cemitério São Francisco Xavier (Cemitério do Caju), no Rio de Janeiro.