Nesta quinta-feira, 04, foi deflagrada em todo o Brasil a chamada “Operação Patógeno”, que visa investigar contribuintes que informaram falsas despesas de saúde para reduzir o o Imposto de Renda. No Ceará, são 904 contribuintes e 14 profissionais de saúde.
De acordo com a Receita Federal, essas pessoas teriam, entre 2018 e 2022, declarado aproximadamente R$ 350 milhões em despesas de saúde fictícias para 472 profissionais liberais. Em todo o território cearense, o órgão investiga 2.030 declarações com despesas suspeitas, juntas, elas somam quase R$ 20 milhões.
O Ceará ocupa o primeiro lugar no ranking dos Estados investigados no Nordeste no que se refere a quantidade de contribuintes que estão sendo investigados. O número é significativo, inclusive, em relação ao segundo lugar da lista, a Bahia, que tem 671 pessoas em investigação.
Os declarantes e os profissionais de saúde devem ser intimados a comprovar os pagamentos e a prestação de serviços. Enquanto isso não acontece, eles ainda podem se autorregularizar através de declarações retificadoras. Caso não o façam e nem consigam comprovar os pagamentos, os contribuintes deverão pagar o imposto acrescido de multa e juros e também estarão sujeitos a sanções penais e administrativas
