Mesmo após ambos os lados rivais concordarem em um período de 24 horas de cessar-fogo, a capital do Sudão, Cartum, foi palco de explosões e tiros. A trégua foi violada pouco tempo após ser iniciada, às 18h de terça-feira, 18, no horário local.
O Alto Comissariado das Nações Unidas pediu pelo período de trégua para que os grupos conflitantes pudessem retomar negociações pacíficas, encerrar o confronto e garantir ajuda humanitária à população sudanesa que vem sofrendo com os ataques que iniciaram durante o fim de semana.
O Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Ação Rápida (RSF) protagonizam uma disputa pelo poder que, desde sábado, já deixou, pelo menos, 270 mortos e mais de 2 mil feridos, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O RSF acusa o Exército de ter violado a trégua. Em comunicado, a OMS afirmou que há relatos de ataques contra unidades de saúde e ocupação de hospitais por forças militares. A Organização destaca que tais ações são uma violação flagrante do Direito Internacional e do direito à saúde e têm de ser suspensas imediatamente.
O principal aeroporto do Sudão e todo o espaço aéreo do país estão fechados. Fato este que dificulta a chegada de ajuda humanitária. Os confrontos iniciaram após semanas de tensões referentes a reforma das forças de segurança
