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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Seleção brasileira vai novamente a copa sem psicólogo


Em sua segunda e provavelmente última copa a frente da seleção, Tite decide em não incluir psicólogo na delegação que viaja para o Catar.

Mesmo a saúde mental dos atletas ser um assunto tão em alta no esporte, a última vez que a hexacampeã teve um profissional da área foi em 2014, no mundial comandando por Felipão, a profissional Regina Brandão integrou a delegação brasileira.


Imagem: Divulgação/Gazetapress

Segundo o atual treinador, o suporte de um profissional da área não surgiria tantos efeitos, já que a preparação pré-copa dessa vez foi mais curta que o normal, apenas nove dias, alegando assim ser um curto tempo para que os atletas criem vínculo e e confiança com o profissional.

Tite esteve presente no programa “bem amigos” do Sportv e questionado sobre o suporte de um profissional ao atletas, respondeu:

Eu já tinha um preparo psicológico de um profissional, assim como temos assessoramento de pessoas suficientemente abalizadas para nos conduzir nessa seara psicológica – disse Tite.


Imagem: Divulgação/CBF

A busca individual

Mesmo a seleção não tendo um profissional adequado a dar esse suporte emocional aos atletas. O assunto despertou interesse de alguns jogadores que enxergaram a importância desse acompanhamento. Dentre eles o camisa 7 do Flamengo, Éverton Ribeiro confessou que precisou de ajuda no momento em que estava em baixa na temporada e ficava de fora das listas de Tite.

Procurei uma psicóloga que me ajudou muito. Me colocou no caminho, me fez esquecer e colocar coisas de lado. Centrar no que eu precisava fazer. Isso me mostrou o quanto o psicológico, estar com a cabeça boa, ajuda a entrar na direção certa. Precisava estar focado no que tenho de melhor, para evoluir e chegar nesse momento. – Disse Ribeiro

Além do jogador do Flamengo, os laterais Alex Telles e Danilo e o atacante Rodrygo são atletas que contam com a ajuda de um profissional em suas equipes particular.