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sábado, 12 de novembro de 2022

Ossada é encontrada em quintal e polícia suspeita ser de adolescente de 17 anos morta pelo pai



Após mais de um ano do desaparecimento de Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, a Polícia Civil achou uma ossada enterrada no quintal da casa onde ela morava com o pai e a madrasta. Suspeita-se que o material encontrado na sexta-feira (11), que segue para análise, seja da adolescente. As informações são do G1.

Para o delegado da DP Sede de Ilha Comprida, Carlos Eiras, há fortes indícios de que ela tenha sido assassinada pelo pai. “Nós tínhamos essa suspeita, ele está foragido lá para a região de Itanhaém, e o corpo encontrado na casa onde eles moravam, já foi retirado de lá e seguiu para o IML”, afirmou.

A ossada estava envolvida por uma rede e um lençol, o que exigiu perícia do Instituto de Criminalística (IC). O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado.

No fim de outubro, um tio de Agata abriu um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia relatando que a adolescente estava desaparecida há mais de um ano. Segundo o documento, ele informou que, ao contatar o pai de Agata, o homem afirmou que foi com ela para Itanhaém, mas que esta teria ido morar com a mãe.

A família entrou em contato com a mulher, que negou a informação. Assim, o pai da jovem mudou a versão, dizendo que ela teria ido a Sorocaba, no interior do estado, com um rapaz e que, desde então, não tinha notícias suas.

Por isso, abriu-se a suspeita de que ela poderia ter sido enterrada no quintal da casa, o que levou a polícia a usar uma retroescavadeira no terreno.

O BO, que foi registrado como desaparecimento de pessoa inicialmente, acabou sendo atualizado para homicídio na mesma delegacia. A Polícia Civil toca as investigações.

PARENTE DÁ INFORMAÇÕES

Ao G1, um familiar de Agata, que preferiu não se identificar, afirmou que ela sumiu de repente. “Nunca tive convívio com o pai [dela], sempre foi uma má pessoa na família”, disse.

Após a família da menina, que antes era criada pela avó desde bebê, fazer o primeiro contato com o pai dela, resolveu procurar a delegacia da cidade para investigar o caso. “Ele [pai] fugiu daqui de onde morava. Ele sempre foi de Itanhaém, mas veio para cá, morou aqui três anos, e aí o delegado achou a ossada na casa que eles moravam”.

Fonte: Diário do Nordeste