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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Estudo aponta que derretimento de geleiras pode libertar bactérias


Cientistas do País de Gales estão preocupados que, com o derretimento de geleiras, toneladas de bactérias potencialmente nocivas sejam libertadas e cheguem a rios e mares ao redor do mundo. Nesse contexto, pesquisadores insistem na necessidade de conter o aquecimento global.


Foto: Reprodução/Pexels

Ao analisar a água do degelo de 8 lugares na Europa, América do Norte e Groenlândia, os cientistas estimaram que o degelo pode resultar na liberação de mais de 100 mil toneladas de micróbios e bactérias nos próximos 80 anos. Foi este estudo que demonstrou, pela primeira vez, a vasta quantidade de micróbios que vivem dentro do gelo.

É válido lembrar que os cálculos da equipe se baseiam em um aquecimento global “moderado”, que considera que a temperatura global aumente entre 2 e 3 graus Celsius até 2100. Os pesquisadores alertam que a medida que tais bactérias chegam a rios e mares pode-se alterar a qualidade da água.

De acordo com eles, atualmente, existem 200 mil bacias hidrográficas alimentadas pelo degelo, sendo algumas ambientes pouco desenvolvidos em termos de carbono orgânico e nutrientes. Os cientistas destacam que a primeira lição desse estudo é que, além de grandes reservatórios de água congelada, os blocos de gelo são ecossistemas por direito próprio.