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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Brasil é o 6º país do mundo com maior incidência de diabetes


Novembro é o mês escolhido para conscientização sobre o diabetes, uma doença que cresce em ritmo preocupante e atinge hoje 1 em cada 10 adultos, totalizando mais de meio bilhão de pessoas em todo o mundo.


Foto: Reprodução\Pexels

Neste ano, o foco da Campanha Novembro Diabetes Azul e do Dia Mundial do Diabetes (14/11), encabeçada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) é: “Educação para proteger o amanhã”. O tema, escolhido globalmente pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), tem como objetivo enfatizar a necessidade de melhor acesso à educação de qualidade em diabetes, tanto para pacientes como para profissionais de saúde. Segundo a entidade, mesmo com o número alarmante e crescente de casos, quase metade dos pacientes não é sequer diagnosticada.

De acordo com a IDF, apenas nas Américas do Sul e Central são 32 milhões de adultos convivendo com o diabetes, podendo chegar à 49 milhões em 2045. Ainda de acordo com a entidade, a doença causou mais de 410 mil mortes em 2021.

O Brasil ocupa a sexta colocação no ranking mundial da incidência do diabetes; o primeiro na América Latina. São 15,7 milhões de adultos com a condição, e a estimativa é que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões no país.

Tipos
O diabetes tipo 1 é considerado uma doença autoimune que aparece, geralmente, na infância ou adolescência. Responsável por 5% a 10% do total de casos, ela é caracterizada pela baixa ou nenhuma produção de insulina pelo organismo, o que faz com que a glicose continue circulando no sangue ao invés de ser usada como energia. Isso aumenta a glicemia e causa uma série de danos ao corpo.

Já no diabetes tipo 2, mais comum (aproximadamente 90% dos casos), o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Mais comum em adultos, está especialmente associado à obesidade.

Tratamento
Modificações no estilo de vida são recomendadas para evitar a progressão do diabetes e o desenvolvimento de questões de saúde associados à doença, como problemas cardiovasculares, oculares (retinopatia diabética), renais (nefropatia diabética) e vasculares (neuropatia diabética e pé diabético). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em mais de dois terços dos atestados de óbitos de pessoas com diabetes maiores de 65 anos, a causa da morte está relacionada à doença cardiovascular.

Além da adoção de hábito alimentares mais saudáveis e inserção de atividade física regular no dia a dia, o controle da glicemia e controle do peso, são outros pilares do tratamento, que pode incluir ainda uso de medicamentos e insulina para auxiliar no controle glicêmico.