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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Em 20 anos, vegetação campestre do Brasil reduz 10,6%


Nesta sexta-feira, 07, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa Contas Econômicas Ambientais da Terra, revelando que entre 2000 e 2020, 64,7% das mudanças ocorridas sobre a vegetação nativa decorrem do avanço da pastagem com manejo e da lavoura.


Foto: OP Verde Brasil

De acordo com o IBGE, desde 2000, as classes com maiores taxas de conversão foram a vegetação florestal, a vegetação campestre e mosaico de ocupações em área florestal, com índices de 40,4%, 23,3% e 19,2%, respectivamente. “Ao considerar apenas as classes de vegetação nativa, nota-se que mais da metade das conversões que ocorreram no país no período estudado foram sobre vegetação florestal e campestre”, explica.

Nesse contexto, a vegetação campestre reduzir 10,6%, o equivalente a 192,5 mil quilômetros quadrados, a vegetação florestal diminuiu 7,9%, o que representa 320,7 mil quilômetros quadrados. Somando, o Brasil perde, em 20 anos,  513,1 mil quilômetros quadrados, o que equivale a 6% do território nacional.

A área de silvicultura, porém, cresceu 71,4%, a agrícola 50,1% e a de pastagem com manejo 27,9%. As mudanças mais fortes ocorreram  nas bordas da Amazônia, no Matopiba, no sul do Rio Grande do Sul e na área que vai do oeste paulista ao leste de Mato Grosso do Sul e Goiás.