Neste sábado (8), é celebrado o Dia do Nordestino. A data homenageia toda a riqueza cultural da região, que é composta por nove diferentes estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe – e foi instituída em 2009, pela Câmara Municipal de São Paulo, por meio da lei 14.952. Desde a panelada, até o acarajé, o Nordeste é recheado de cultura, arte, culinária e de um povo “arretado de bom”.
Por que é comemorado o Dia do Nordestino?
A data foi estabelecida em 2009, em uma votação na câmara de vereadores em São Paulo. A medida não é válida para o território nacional, mas foi adotada por muitos estados, para celebrar a cultura do Nordeste.
O dia 8 de outubro foi escolhido em homenagem ao nascimento do poeta cearense Antônio Gonçalves da Silva, que ficou mais conhecido como Patativa do Assaré. O artista é consagrado como um dos principais representantes da cultura nordestina e compôs músicas que foram gravadas por cantores como Luiz Gonzaga, o eterno “Rei do Baião”.
Mas ainda em 2019, a lei 17.145 revogou o texto original e alterou a homenagem aos nordestinos para o dia 2 de agosto, dia em que morreu o pernambucano Luiz Gonzaga. O artista foi responsável por popularizar a cultura do forró por todo o Brasil. Seja no dia 8 de outubro ou 2 de agosto, celebrar a cultura, história e existência do povo nordestino é “bom demais”.
Orgulho de Ser Nordestino
A celebração comemora a existência dos mais de 56 milhões de habitantes da segunda região mais populosa do país como forma de reforçar o orgulho às raízes e afrontar a xenofobia. Ainda há quem tente diminuir o povo da região pelos sotaques, seca e condições socioeconômicas, baseado em desinformação e preconceito.
