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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Testes de vacina contra zika têm resultados positivos em camundongos


Os resultados de testes realizados em camundongos com uma vacina contra o zika vírus foram satisfatórios. O imunizante conseguiu  limitar a replicação viral tanto de fêmeas adultas que não estavam grávidas quanto das que estavam, protegendo o feto.


Foto: Reprodução/Pexels

É válido ressaltar que até o momento não há vacina para a doença que é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya. No caso da zika, a mulher grávida também pode transmitir a doença para o feto, o que pode gerar a síndrome congênita da zika (SCZ), que entre diversas sequelas, pode ocasionar a microcefalia.

Em 2022, o Brasil superou o número de casos registrados nos últimos anos. De acordo com o Ministério da Saúde, até 13 de agosto, 9.916 casos prováveis foram registrados em todo o território nacional, uma alta de 21% em relação a 2019. Se comparados aos números de 2021, os casos quase dobraram.

No imunizante, o vírus foi modificado para que perdesse a capacidade de replicação. Assim, um número limitado de células é infectado, induzindo uma resposta imune do organismo sem que ocorra um maior desenvolvimento da doença. No teste, havia dois grupos de camundongos, ambos foram infectados com o vírus. Após 5 dias, o grupo que estava vacinado continuou vivo e sem a presença do zika vírus no sangue, enquanto no outro grupo não imunizado, todos haviam falecido.

Ao analisar o que aconteceu com as camundongos grávidas, os pesquisadores perceberam que os fetos do grupo imunizado não sofreram complicações. Porém, os do grupo não imunizado apresentaram perda de peso ou até sofreram decomposição ainda no útero.