O candidato a deputado federal Inácio Arruda (PCdoB) concedeu uma entrevista à Rede ANC, onde abordou temas como a sua trajetória política, o cenário educacional cearense e a atuação do presidente Bolsonaro durante a pandemia. No encontro, Arruda definiu a estratégia de Bolsonaro para conter o avanço do coronavírus como “imunização de rebanho”.
“Imunidade de rebanho é ‘morram, morram que vocês têm um problema resolvido. O vírus está resolvido’. Isso é uma tragédia anunciada. Quando se diz ‘genocida’, é por isso”, afirma o candidato.
Dando continuidade às críticas, o ex-senador falou sobre a oposição ao grupo político dos Ferreira Gomes e do PT. Sem citar o pré-candidato ao Governo do Estado, Capitão Wagner (União Brasil), Arruda fala que a irresponsabilidade do presidente da República, em grande parte, patrocinou o alto número de mortes visto na pandemia e que “esse é o principal adversário do povo. E, evidentemente, se ele tem aliados em cada ponto do território, também esse é o nosso adversário. E no caso do Ceará, nós não temos dúvida. Nós temos que ter muita consciência de quem é o nosso adversário”.
Na conversa, Inácio Arruda falou também sobre o rompimento entre o PDT e o PT, e lamentou o fim da parceria. “O ideal, para nós, era ter mantido a aliança. Isso que era o ideal e o correto a ser feito. Mas a gente não controla os mecanismos da sabedoria política, de cada instituição, de cada agremiação partidária”, afirma. O motivo, de acordo com o candidato, é a força do adversário, que resulta na necessidade da união do grupo. No entanto, o ex-secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior avalia que a escolha de Elmano foi acertada. “O Elmano tem uma experiência já vivida tanto de participar de governo. Ele já esteve no Governo na cidade de Fortaleza, disputou eleição em Fortaleza, disputou eleição em Caucaia”, afirma.
