Na noite da última quarta-feira (23) teve início o conflito armado entre Rússia e Ucrânia após a autorização do presidente russo Vladimir Putin. O ataque é o maior desde a Segunda Guerra Mundial.
A movimentação russa começou após o aumento das atividades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em território ucraniano e o estopim para a operação militar foi o reconhecimento da independência de Donetsk e Luhansk, que são reconhecidas internacionalmente como parte da Ucrânia. Segundo Putin, o intuito do envio das tropas é proteger os separatistas do leste do país vizinho.
Diante desse cenário, grandes cidades ucranianas, a exemplo da capital Kiev, estão sendo atacadas pelas Forças Armadas russas. No último balanço divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, dados apontam que 5.840 soldados russos já teriam morrido desde o início da invasão ao país. Além das baixas no exército, aeronaves, veículos e embarcações foram destruídos.
Prédios residenciais, escolas e hospitais também são alvos de mísseis, em Kharkiv, na Ucrânia, vitimando mais de 2 mil civis ao longo desses sete dias. De acordo com os serviços de emergência, até o momento dez pessoas foram tiradas dos escombros num ataque que ocorreu na manhã desta terça-feira (2) a uma universidade e a uma sede de segurança ucraniana. Na ocasião, quatro pessoas foram mortas e outras nove estão feridas.
A embaixada do Brasil está disponibilizando trens para realizar a transferência de brasileiros que moram em áreas de confronto. Segundo informações da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), estima-se que mais de 835 mil pessoas já tenham atravessado a fronteira ucraniana em busca de abrigo e segurança.
O impacto da guerra chega também é sentido na economia. O barril do petróleo subiu 6,5%.
