O Jovem Matheus da Silva Cruz, de 19 anos (foto acima) — também conhecido como “filho do Guê do Pet shop” — foi executado a bala no interior da Delegacia Regional de Policia Civil de Camocim, por um policial, que estava à paisana, identificado com o nome de George Tarick de Vasconcelos do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas — BPRaio.
Tarik e Mateus se envolveram em uma confusão e foram às vias de fato na Avenida Beira Mar de Camocim, no início da madrugada deste domingo (06). Mateus foi preso por policiais militares que estavam de serviço e conduzido até a Delegacia Regional de Policia Civil para os procedimentos legais.
As primeiras informações são de que o jovem encontrava-se algemado na Delegacia, quando o militar adentrou de surpresa, sacou sua pistola e descarregou na vítima.
Tarik foi preso em flagrante e conduzido ao Quartel do Comando Geral da Policia Militar. Ele deverá responder pelo crime.
Familiares da vítima
Os familiares da vítima — militares da PM do Ceará e do Exército Brasileiro — estão revoltados com todo o corrido. O pai do filho assassinado gravou um vídeo na frente da Delegacia mostrando sua revolta e fazendo graves afirmações, inclusive de crime premeditado.
O Policial
Cometeu a maior loucura de sua vida! Desrespeitou a farda da gloriosa Policia Militar, desrespeitou seus colegas de trabalho e desrespeitou toda a autoridade Policial Civil.
O ato do jovem policial não pode ser sequer chamado "justiça com as próprias mãos", porque essa categoria de Justiça não existe. Toda e qualquer forma de Justiça com as próprias mãos nada mais é do que crime!
O policial precisa — e vai — responder pelo crime cometido, enfrentando os tribunais da Justiça. É o que se espera.
O Raio
O treinamento de um policial do Raio é extremante rigoroso, assim como é todo o processo de sua incorporação no batalhão especial. Deste profissional de segurança pública é exigido o mais perfeito equilíbrio emocional para lhe dar com as situações mais difíceis que ele venha enfrentar quando em serviço ou não, de modo que o ocorrido nas primeiras horas deste domingo (06) foi a total comprovação de que o jovem policial não é apto para vestir a farda, haja visto o absoluto descontrole emocional em um episódio que não apresentava motivos para o crime.
Outra questão: A vítima foi assinada — quando não deveria — dentro de uma unidade de segurança pública. Neste caso há de se questionar a falha de todo o policiamento que possibilitou o crime.
E ouve alguma falha? Sim! Sem dúvidas! Caso não tivesse tido falhas o crime não teria ocorrido dentro de um ambiente que não se permite a prática de crimes de forma alguma.
(Portal Revista Camocim)
Por Carlos Jardel.