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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Alexandre Pato volta atrás após criticar vacina da Covid em apoio a Djokovic



O atacante Alexandre Pato, atualmente no Orlando City (EUA), divulgou uma retratação após viralizar nas redes sociais uma postagem sua em que manifesta apoio ao tenista Novak Djokovic, proibido de disputar o Australian Open por se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19 –o sérvio foi deportado da Austrália no domingo (16).

Na publicação, o jogador de 32 anos, com passagem por Corinthians e São Paulo, chamou o imunizante de "picada experimental" e fez um comentário xenófobo ao se referir ao novo coronavírus como "peste chinesa".

Pato se referiu a Djokovic como "lenda do esporte" e um herói a ser seguido no "movimento de resistência contra o totalitarismo", além de citar ações sociais do sérvio.

Após a repercussão negativa da postagem feita no Instagram, o atleta brasileiro usou a mesma rede social para divulgar sua retratação.

"Quero deixar claro a importância de todos os seres humanos se vacinarem! Eu tomei as minhas doses no exato momento em que fui liberado para tal! E acho importante que todos tenham essa consciência", dizia trecho do comunicado. "Na postagem, eu quis valorizar os feitos humanitários do Djokovic [...] Quando me dei conta de colocações no texto que não condizem com minha maneira de pensar, aí, sim apaguei."

De acordo com o estafe do atleta, o texto de apoio ao sérvio não era dele. Apesar de divulgar a postagem com um discurso antivacina, Pato foi imunizado contra a Covid-19 nos EUA no dia 5 de abril, quatro meses antes de brasileiros na mesma faixa etária que o atleta puderam se vacinar no Brasil.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, 147.308.222 pessoas (68,57% da população brasileira) tomaram duas doses ou a dose única das vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) até segunda-feira (17).

O total de pessoas que estão parcialmente imunizadas (ou seja, que receberam ao menos um dose) é 162.210.686 (75,51% da população).