Florianópolis vai dar remédio contra leishmaniose para tratar cães de pessoas de baixa renda e quem “assinou” o projeto de lei ao lado do prefeito da cidade foi a cachorrinha Many. (vídeo abaixo)
Ela tem leishmaniose visceral canina – doença que atinge cães e humanos – e foi levada à prefeitura nesta quarta, 10, para dar visibilidade ao tema.
Com a novidade, os tutores de cachorros que optarem por tratar o animal vão receber do município o medicamento necessário.
A Leishmaniose
A doença é transmitida pelo mosquito-palha infectado.
A leishmaniose não tem cura e o cão doente, mesmo em tratamento, continua sendo portador.
Dessa forma, o mosquito, ao picá-lo, fica infectado e pode transmitir o protozoário causador da moléstia para outros cães e pessoas que estejam nas proximidades.
Conforme a prefeitura, a atual política pública de saúde no Brasil prevê que a doença é uma ameaça também para humanos e, caso o tutor não faça o tratamento do animal, o cão deve ser eutanasiado.
Idosos, crianças e imunodeprimidos têm maior risco de desenvolver a forma grave da doença.
O animal que recebe tratamento não deixa de ser portador da doença. Por essa razão, deve usar uma coleira repelente para evitar ser picado pelo mosquito-palha e infectar o inseto transmissor. Além disso, deve manter acompanhamento veterinário a cada seis meses.
A assinatura
Many teve a pata carimbada no documento, que será enviado à Câmara de Vereadores.
“Foi uma ideia bacana que encontramos para dar mais visibilidade ao tema e divulgar o projeto de lei. O projeto foi assinado pelo prefeito[Gean Loureiro e pelo Secretário Municipal da Casa Civil Everson Mendes], e agora vai à Câmara Municipal, para votação”, disse a secretária-adjunta da Casa Civil de Florianópolis, Karoline Grando
A cachorra é da vereadora Priscila Fernandes (Podemos), autora do projeto de lei.
Assista o momento da assinatura do Projeto de Lei: