A recente decisão judicial, que revirou a política de Pacujá de cabeça para baixo, terá muitas consequências. Uma delas será a grande renovação nos membros da Câmara Municipal. Após a confirmação da cassação dos seis vereadores alcançados pelo laço da Justiça, ficarão com seus mandatos preservados somente três vereadores: pelo PDT, Fernando Alves; e pelo Cidadania, Orlando Rodrigues e Ana Lúcia.
Foram anuladas as votações de quatro vereadores eleitos pelo PDT, totalizando 1.919 votos. Já a votação anulada dos dois vereadores eleitos pelo Cidadania totaliza 1.096 votos. Descontando essa votação perdida de cada um dos partidos, o primeiro ficará com 950 votos válidos, enquanto o segundo ficará com 995 votos válidos.
Com isso, o Cidadania agora terá uma bancada de 05 vereadores e o PDT terá uma bancada de 04 vereadores, alterando, pelo menos na teoria, o balanço de forças partidárias no Parlamento. Assumirão as vagas os três primeiros suplentes eleitos pelo Cidadadia: João Lúcio, Tonhão e Dorinha do Zipu. Já as vagas que o PDT terá direito de preencher serão assumidas pelos seguintes suplentes: João Paulo Mimoso, Irmão Nunes e Edilma.
Como a política de Pacujá está organizada atualmente em três grupos, não se sabe quais vereadores ficarão atrelados a que blocos. A tendência é que muitas surpresas aconteçam, e abram ainda mais caminhos para as mudanças que a política de Pacujá está passando. Com a chegada da Justiça e o enfraquecimento dos chefes políticos tradicionais, tudo está em aberto.
No meio dessa confusão, a presidência da Câmara também será disputada, e o novo presidente assumirá temporariamente o comando da Prefeitura, até a realização da eleição suplementar. Nos próximos meses, Pacujá passará por muitas emoções. A sorte está lançada.
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