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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Cheios de amor: Paroquianos de São Francisco, em Crato, recebem Dom Pastana na 7º noite de festejos

No Bairro Pinto Madeira e adjacências, que têm São Francisco de Assis como padroeiro, os festejos alusivos iniciaram no dia 23 de setembro, com carreata e hasteamento da bandeira. Desde então, a programação conta com celebrações eucarísticas, procissões e a peregrinação da imagem pelas ruas e comunidades.
Nesta segunda-feira, 1º de outubro, a sétima noite da tradicional novena que antecede grande festa em honra de São Francisco, em Crato, teve como presidente o bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana.
Acolhido com muita alegria pelos paroquianos, ele também recebeu a estima do administrador paroquial, Padre Arileudo Machado, que falou da alegria em tê-lo na paróquia, em mais uma celebração alusiva, presenteando com um quadro, em cerâmica.
Neste dia em que a Igreja celebra a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, o pastor de Crato aproveitou a homilia para falar destes dois modelos de santidade: Francisco e Teresinha, encorajando os fiéis a “serem santos a partir das pequenas coisas”, pois “esses são os exemplos que São Francisco e Santa Teresinha nos apresentam”.
Em seguida refletiu o tema da festa:  “A exemplo de São Francisco, somos uma Igreja em saída, a serviço do Reino do Amor e da Paz”. Segundo Dom Gilberto grande é a força contida nessa expressão, que “nos leva a sair, sair pelo mundo para mudar a realidade”, pois “precisamos sair para ser diferente, levar uma proposta diferente e, como São Francisco, dizer: ‘Fazei-me instrumento'”.
Principalmente no mundo atual – sublinhou o pastor diocesano – mais do que nunca, é preciso “levar consigo as atitudes e as experiências de São Francisco: amar mais, ser mais solidários, levar a boa noticia, transformar o mundo com exemplos e atitudes”. Daí a importância de, num festejo como esse, “olhar para nós, para nossa comunidade e refletir sobre os valores do Reino”.
Por que nós estamos atrás de Jesus? Por que queremos que Ele faça a nossa vontade? Perguntou-lhes o bispo. “Precisamos rezar para que, na nossa vida, seja feita a vontade de Deus, não a nossa. Numa comunidade, todos existem para servir. Por isso devemos refletir, também, sobre como estamos agindo, em que nós somos diferentes no mundo. Como São Francisco e Santa Teresinha, queremos ser uma Igreja em saída. São esses pequenos gestos que a gente vai mostrando em que somos diferentes”, concluiu.
Até o próximo dia quatro, os devotos – de longe e de perto – podem participar da novena, missa e festa social, a partir das 18h. No dia quatro, data da grande festa em honra do Pai Seráfico, também estão convidados para a celebração solene e a grande procissão pelas ruas principais da cidade.